quarta-feira, 3 de junho de 2009

Rapidinha (I)




Tô aqui, em minha saleta, no Sanatório, fazendo hora-extra e acompanhando, via rádio, a discussão, em plenário, da Medida Provisória que (irresponsavelmente) legaliza a posse de grandes parcelas de terras públicas ilegalmente ocupadas em território amazônico.

Neguinho é mesmo muito cara de pau – para não dizer coisa pior.

Quando os políticos querem alguma coisa (salvo exceções honrosas) simplesmente tratam de reinventar a realidade. A ponto de utilizar extensas argumentações que lhes são contrárias, como se fossem favoráveis, trocando tão somente, alhos por bugalhos, quando dão por encerrada a fala; simples assim. Fico com cara de bobo (igual à foto acima).

Na visão daqueles que são contrários à medida, a ação irá legalizar a grilagem e propiciar mais destruição. Já na dos que estão a favor, a presença dos posseiros irá garantir a sustentabilidade da Região.


Ps: eu já estava por desligar o computa para ir-me de vez, quando ouço a raivosa voz da relatora dizer "que não se trata de uma questão ambiental, mas de garantir o sagrado direito à propriedade, cláusula pétrea da Constituição"...




Só lendo Marx. Boa noite!

4 comentários:

Márcio disse...

Tudo bem que tem de jogar duro com a galera da moto-serra, mas o que eu quero saber mesmo no momento é quando é que você vai tirar o escorpião do bolso e socializar a farta pecúnia das horas-extras que continuam rolando sem parar aí nessa firma rica. Não dê a desculpa que vai esperar seu aniversário, pois aí já é outra história! Abração!

O Maltrapa disse...

hahahaha! No pecúnio meu, só mamãe passa talco, filhinho!

Abração,

Maltrapa

Lívia Vitenti disse...

Dá por favor pra escrever com mais frequência? Faça-me o favor, assim a pessoa fica até meio jururu...
E mais, escreve mais sobre essas malandragens, assim eu posso fazer comentários pertinentes sobre direitos indígenas!
Beijos

O Maltrapa disse...

Caríssima Lívia, tentarei ser mais ágil, bem como, mais "malandro", ok? Queria escrever todos os dias, mas a vida requer tanto da gente, né?...

Beijão,

Maltrapa